quinta-feira, 30 de julho de 2009

Telurismo

(fotograma retirado do excelente blogue António Reis)

A prova de que começamos a caminhar para a idade da razão, rectius, para o sentimentalismo serôdio é, provavelmente, pensarmos em algo e termos saudade. Folheei um catálogo dedicado a António Reis e logo o sentimento de vazio apoderou-se de mim: vi imagens do Reino Maravilhoso e quis estar lá, prova suprema que já não caminho para novo. Telurismo, saude, vazio ou sentimento afim, o Cinema prova constantemente que vive para além da efemeridade dos fantasmas de luz projectados na tela. Vive em nós, atormenta-nos e preenche-nos a alma, aquecendo a frieza da solidão que nos domina.

2 comentários:

  1. Às vezes dói estar longe daquelas fragas.

    Os passos que se lá deram (ou dão) projectados numa tela apenas avivam mais a ferida, são como o "Pó de Simpatia".

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  2. "Às vezes dói estar longe daquelas fragas"

    dói mesmo...

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